Os mitos são atemporais, não tem fixação no tempo e no espaço. São relatos que tentam explicar com argumentos do sobrenatural, do intangível, fenômenos que fogem à compreensão do homem.
Os mitos são passados de geração à geração, com eventuais acréscimos ou supressões de detalhes. Suas origens remontam a um tempo em que a ciência não oferecia explicações convincentes para os fenômenos da natureza.
O Dulúvio é um mito da água. A criação do homem e da mulher é um mito da criação humana. Alguns mitos dão origem a lendas, como o mito do fogo que origina a lenda do Mboitatá.
Encontramos frequentemente, mitos sendo citados como lendas e vice-versa. Isso não tem muita importância prática. Trata-se mais de uma divisão didática do que uma necessidade real. De alguma forma, tanto as lendas quanto os mitos, são fruto da imaginação do ser humano, de seus medos, de suas crenças e da sua condição insuficiente para explicar tudo o que ocorre a sua volta: é um reconhecimento da sua limitação e pequenez diante da grandiosidade do universo.Extraido do livro
manual do Tradicionalismo
Manoelito Savaris