O Presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, Manoelito Carlos Savaris, viajou acompanhado de membros da Diretoria da CBTG para inspecionar os locais candidatos a sediar o Rodeio Nacional de Campeões, Jogos Tradicionais e o FENART.
Jataí (GO) e Sorriso (MT) foram os candidatos à sediar os eventos em 2013.
Paulo Lindner, Tesoureiro da CBTG, mandou informações via facebook,:
"A Diretoria da CBTG teve uma recepção acalorada pelos integrantes do CTG Recordado os Pagos. Um baita jantar acompanhado de uma tertúlia com os talentos do próprio CTG. Agradecemos o carinho."
domingo, 29 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Cinquentenário do CTG Fronteira Campobelense - SC
No dia 21 de abril o Presidente da CBTG, Manoelito Savaris, e sua esposa Odila Paese Savaris, prestigiaram a festividade comemorativa do cinquentenário de existência do CTG Fronteira Campobelense do município de Campo Belo do Sul em Santa Catarina.
No evento estavam presentes, também o Secretário de Estado da Cultura, Turismo e Esporte de Santa Catarina, o Deputado Estadual Reno Caramori e o vice-presidente do MTG-SC Orides Pompeo.
Prestigiaram o evento várias entidades tradicionalistas com seus quadros de laçadores que realizaram uma bela integração
A Diretoria da CBTG Parabeniza aos integrantes do CTG aniversariante e ao MTG de Santa Catarina, em nome do Patrão Osni Antunes.
terça-feira, 17 de abril de 2012
No Paraná, aos 50 anos, CTG ainda conquista novas gerações
Centro de Tradições Gaúchas 20 de Setembro, o primeiro criado fora do Rio Grande do Sul, mantém viva tradição até entre os não-gaúchos
É noite de quinta-feira, véspera de feriado. Para muitos jovens esta é a ocasião perfeita para encontrar os amigos, paquerar, ir a festas, bares ou boates. Mas, distante do Centro de Curitiba, em um barracão às margens da Linha Verde, no bairro Pinheirinho, o som que se ouve é diferente. O ritmo da música é conduzido pela sanfona e o que sobressai é o barulho das botas batendo no piso de madeira. São aproximadamente 30 crianças e adolescentes ensaiando danças típicas gaúchas naquele que foi o primeiro reduto dessa cultura fora do Rio Grande do Sul. Prestes a completar 50 anos de existência, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) 20 de Setembro trabalha não apenas para preservar a herança deixada pelos nativos dos pampas, mas especialmente para transmiti-la às gerações mais novas.
A história do primeiro CTG criado fora de território sul-rio-grandense começou em 1962, quando um grupo de gaúchos residentes em Curitiba decidiu se organizar para exercitar algumas de suas tradições, como a música, a dança, a declamação de versos e o churrasco. Sempre com a inconfundível indumentária, que inclui bombacha, botas, lenço no pescoço e chapéu. “Desde então ele veio crescendo, mais pessoas começaram a participar e hoje defendemos nossa cultura com unhas e dentes”, diz Cristiano Guilherme de Souza, patrão do CTG, que corresponde ao presidente de uma entidade.
Atualmente, fazem parte do 20 de Setembro cerca de 150 sócios, que mantêm um calendário contínuo de atividades, que inclui bailes, almoços com costela de chão e tertúlias, reuniões nas quais os participantes contam causos, recitam poesias, tocam e ouvem música típica. Tudo sempre acompanhado por uma cuia de chimarrão. E engana-se quem pensa que, para participar, é necessário ter nascido no Rio Grande do Sul. “Não precisa ser gaúcho para gostar da tradição”, ressalta Cristiano, catarinense que ingressou no centro há 20 anos e transmitiu a paixão ao filho (atual vice-patrão) e aos netos.
Silvana Parcianello é outro exemplo de gaúcha por opção. Nascida no Paraná, passou a nutrir admiração pelo tradicionalismo quando começou a frequentar os bailes organizados pelo CTG. “Eu nem conheço o Rio Grande do Sul, mas, desde a primeira vez que vi as pessoas dançando, achei lindo”, conta a prenda, termo usado para designar a mulher gaúcha. Para alcançar esse status, porém, é preciso passar por um apurado processo de seleção, que inclui prova teórica sobre a história e a cultura gaúcha, demonstrações de dança, canto, declamação, culinária e artesanato. Aos homens, ou peões, as exigências incluem preparar o lenço e provas campeiras, como encilhar o cavalo.
Dos fundadores do CTG, já não há mais nenhum participante, nem mesmo descendentes seus. O que não significa que os mais jovens tenham se desinteressado pelas tradições. Ao todo, 36 crianças e adolescentes participam das aulas de dança típica e disputam concursos realizados nos rodeios. Com apenas sete anos, Maria Luiza de Souza é um dos destaques. “Gosto de dançar e de declamar”, diz com uma timidez que contrasta com a desenvoltura nos ensaios.
2,5 mil centros estão espalhados pelo país
O primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG) do Brasil foi fundado no ano de 1947 em Porto Alegre. No Paraná, após a criação do 20 de Setembro, as iniciativas se propagaram por todo o estado, chegando hoje a cerca de 150 centros distribuídos por vários municípios. Em todo o Brasil, calcula-se que haja em torno de 2,5 mil CTGs, além de alguns fora do país, nos Estados Unidos, Portugal, Japão, Paraguai e China.
O primeiro CTG do país foi idealizado por um grupo de oito jovens do Colégio Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, que formaram um Departamento de Tradições Gaúchas. A ideia era se contrapor à influência da cultura norte-americana, valorizando as tradições locais. O grupo foi intitulado 35 Centro de Tradições Gaúchas, em alusão ao ano de início da Revolução Farroupilha, 1835.
O CTG é representado pelo galpão crioulo, onde se reúnem os peões e que serve também de sede de grandes eventos. Sua proposta é lembrar as grandes salas das estâncias, onde aconteciam as festividades da elite gaúcha. (AG)
É noite de quinta-feira, véspera de feriado. Para muitos jovens esta é a ocasião perfeita para encontrar os amigos, paquerar, ir a festas, bares ou boates. Mas, distante do Centro de Curitiba, em um barracão às margens da Linha Verde, no bairro Pinheirinho, o som que se ouve é diferente. O ritmo da música é conduzido pela sanfona e o que sobressai é o barulho das botas batendo no piso de madeira. São aproximadamente 30 crianças e adolescentes ensaiando danças típicas gaúchas naquele que foi o primeiro reduto dessa cultura fora do Rio Grande do Sul. Prestes a completar 50 anos de existência, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) 20 de Setembro trabalha não apenas para preservar a herança deixada pelos nativos dos pampas, mas especialmente para transmiti-la às gerações mais novas.
A história do primeiro CTG criado fora de território sul-rio-grandense começou em 1962, quando um grupo de gaúchos residentes em Curitiba decidiu se organizar para exercitar algumas de suas tradições, como a música, a dança, a declamação de versos e o churrasco. Sempre com a inconfundível indumentária, que inclui bombacha, botas, lenço no pescoço e chapéu. “Desde então ele veio crescendo, mais pessoas começaram a participar e hoje defendemos nossa cultura com unhas e dentes”, diz Cristiano Guilherme de Souza, patrão do CTG, que corresponde ao presidente de uma entidade.
Atualmente, fazem parte do 20 de Setembro cerca de 150 sócios, que mantêm um calendário contínuo de atividades, que inclui bailes, almoços com costela de chão e tertúlias, reuniões nas quais os participantes contam causos, recitam poesias, tocam e ouvem música típica. Tudo sempre acompanhado por uma cuia de chimarrão. E engana-se quem pensa que, para participar, é necessário ter nascido no Rio Grande do Sul. “Não precisa ser gaúcho para gostar da tradição”, ressalta Cristiano, catarinense que ingressou no centro há 20 anos e transmitiu a paixão ao filho (atual vice-patrão) e aos netos.
Silvana Parcianello é outro exemplo de gaúcha por opção. Nascida no Paraná, passou a nutrir admiração pelo tradicionalismo quando começou a frequentar os bailes organizados pelo CTG. “Eu nem conheço o Rio Grande do Sul, mas, desde a primeira vez que vi as pessoas dançando, achei lindo”, conta a prenda, termo usado para designar a mulher gaúcha. Para alcançar esse status, porém, é preciso passar por um apurado processo de seleção, que inclui prova teórica sobre a história e a cultura gaúcha, demonstrações de dança, canto, declamação, culinária e artesanato. Aos homens, ou peões, as exigências incluem preparar o lenço e provas campeiras, como encilhar o cavalo.
Dos fundadores do CTG, já não há mais nenhum participante, nem mesmo descendentes seus. O que não significa que os mais jovens tenham se desinteressado pelas tradições. Ao todo, 36 crianças e adolescentes participam das aulas de dança típica e disputam concursos realizados nos rodeios. Com apenas sete anos, Maria Luiza de Souza é um dos destaques. “Gosto de dançar e de declamar”, diz com uma timidez que contrasta com a desenvoltura nos ensaios.
História
2,5 mil centros estão espalhados pelo país
O primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG) do Brasil foi fundado no ano de 1947 em Porto Alegre. No Paraná, após a criação do 20 de Setembro, as iniciativas se propagaram por todo o estado, chegando hoje a cerca de 150 centros distribuídos por vários municípios. Em todo o Brasil, calcula-se que haja em torno de 2,5 mil CTGs, além de alguns fora do país, nos Estados Unidos, Portugal, Japão, Paraguai e China.
O primeiro CTG do país foi idealizado por um grupo de oito jovens do Colégio Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, que formaram um Departamento de Tradições Gaúchas. A ideia era se contrapor à influência da cultura norte-americana, valorizando as tradições locais. O grupo foi intitulado 35 Centro de Tradições Gaúchas, em alusão ao ano de início da Revolução Farroupilha, 1835.
O CTG é representado pelo galpão crioulo, onde se reúnem os peões e que serve também de sede de grandes eventos. Sua proposta é lembrar as grandes salas das estâncias, onde aconteciam as festividades da elite gaúcha. (AG)
Gazeta do Povo
Foto: Hugo Harada
sexta-feira, 13 de abril de 2012
MTG/RS recebe visita de CTG dos EUA
Foi Na quinta-feira, dia 12 de abril, que Alcy José de Vargas Cheuiche chegou ao MTG com convidados muito especiais. Adelino Perin e sua esposa, que vieram de Chester, New Jersey (EUA), e foram recepcionados na sede do Movimento Tradicionalista Gaúcho pelo Presidente Erival Bertolini, o Vice Presidente da Fundação Cultural Gaúcha, João Pereira, os Vices Presidentes de Administração, Paulo Souza, e de Finanças, Edson Debom, o Presidente do IGTF, Rodi Borghetti, e o Presidente da CBTG, Manoelito Carlos Savaris.
Após assistirem um video, gravado nos festejos farroupilhas lá nos Estados Unidos, Perin foi homenageado recebendo presentes do MTG do Rio Grande do Sul, além de receber uma relíquia do governo do estado. Das mãos de Rodi Borghetti recebeu o título de Cônsul Honorário do RS nos Estados Unidos, homenagem que é dada aos gaúchos que vivem em outras querências mas que preservam a cultura do estado por onde passam.
Perin e sua esposa Rosa, que em 1973 deixaram Nova Prata (ele, que é de Linha Garibaldi) e foram para os Estados Unidos, mantém uma forte ligação com o Brasil através das tradições gaúchas. Após as homenagens foram recepcionados com um delicioso feijão mexido e um carreteiro de charque na sede do MTG feito pelo Presidente Bertolini e pelo repentista Albeni Carmo de Oliveira.
Após assistirem um video, gravado nos festejos farroupilhas lá nos Estados Unidos, Perin foi homenageado recebendo presentes do MTG do Rio Grande do Sul, além de receber uma relíquia do governo do estado. Das mãos de Rodi Borghetti recebeu o título de Cônsul Honorário do RS nos Estados Unidos, homenagem que é dada aos gaúchos que vivem em outras querências mas que preservam a cultura do estado por onde passam.
Perin e sua esposa Rosa, que em 1973 deixaram Nova Prata (ele, que é de Linha Garibaldi) e foram para os Estados Unidos, mantém uma forte ligação com o Brasil através das tradições gaúchas. Após as homenagens foram recepcionados com um delicioso feijão mexido e um carreteiro de charque na sede do MTG feito pelo Presidente Bertolini e pelo repentista Albeni Carmo de Oliveira.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
FCG/MTG-RS tem novo Vice Presidente
Os novos conselheiros da Fundação Cultural Gaúcha tomaram posse na noite do dia 28 de março. A vice-presidência até então comandada por Marcus Vinícius Falcão, agora está sob a responsabilidade de João Hermenegildo Pereira, de Novo Hamburgo, também Tesoureiro Geral do Movimento Tradicionalista Gaúcho, cargo que ocupa desde o 2011.
Criada em 1980, a FCG tem a finalidade de desenvolver a cultura popular, proporcionando ao MTG os meios e condições de sobrevivência. Ela está localizada em prédio próprio no Bairro Santo Antônio, em Porto Alegre. Além da parte administrativa, a sede conta com a loja, sempre presente nos eventos oficiais do Movimento, e com a Biblioteca Guilherme Schultz Filho.
João Hermenegildo nasceu no dia 23 de junho de 1956, na pequena localidade de Vila Esmeralda, 5º distrito de Vacaria. O tradicionalismo faz parte da sua vida desde muito cedo. Em Esmeralda, estreou no tiro de laço no quadro de laçadores “Brinquedo de Amigos”, “Lenço Branco”, “Sinuelo da Saudade” e CTG Pioneiros do Laço. Na rotina diária, as lidas campeiras eram um ritual necessário para a sobrevivência em tempos difíceis.
Em 1976 foi morar em São Leopoldo, para estudar na Unisinos. Quatro anos depois, obteve graduação em Matemática. Professor aposentado, nos últimos anos vem se dedicando ao tradicionalismo quase que em tempo integral. Exerceu a função de tesoureiro e vice-presidente da Associação Tradicionalista de Novo Hamburgo e coordenador da 30ª Região Tradicionalista.
Criada em 1980, a FCG tem a finalidade de desenvolver a cultura popular, proporcionando ao MTG os meios e condições de sobrevivência. Ela está localizada em prédio próprio no Bairro Santo Antônio, em Porto Alegre. Além da parte administrativa, a sede conta com a loja, sempre presente nos eventos oficiais do Movimento, e com a Biblioteca Guilherme Schultz Filho.
João Hermenegildo nasceu no dia 23 de junho de 1956, na pequena localidade de Vila Esmeralda, 5º distrito de Vacaria. O tradicionalismo faz parte da sua vida desde muito cedo. Em Esmeralda, estreou no tiro de laço no quadro de laçadores “Brinquedo de Amigos”, “Lenço Branco”, “Sinuelo da Saudade” e CTG Pioneiros do Laço. Na rotina diária, as lidas campeiras eram um ritual necessário para a sobrevivência em tempos difíceis.
Em 1976 foi morar em São Leopoldo, para estudar na Unisinos. Quatro anos depois, obteve graduação em Matemática. Professor aposentado, nos últimos anos vem se dedicando ao tradicionalismo quase que em tempo integral. Exerceu a função de tesoureiro e vice-presidente da Associação Tradicionalista de Novo Hamburgo e coordenador da 30ª Região Tradicionalista.
Fonte:
Jornal Eco da Tradição
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