A primeira fase jesuítica – das reduções – se estende de 1626 a 1641.
1626 – Chega o Pe. Roque Gonzales de Santa Cruz que funda a primeira redução, São Nicolau, na margem esquerda do rio Uruguai, junto ao rio Piratini. No mesmo ano é fundada a redução de São Francisco Xavier.
1627 – Surge a redução de Candelária do Caaçapá, entre os rios Piratini e Ijuí.
1628 – Nesse ano fundam-se duas reduções: Nossa Senhora da Assunção às margens do rio Ijuí Grande e Todos os Santos que praticamente não chegou a ser construída.
1631 – Outras duas reduções: São Carlos do Capi, ao norte da atual cidade de Santo Ângelo e Apóstolos São Pedro e São Paulo, perto de São Carlos do Capi.
1632 – Mais quatro reduções: São Tomé, às margens do rio Jacuizinho; São Miguel, na margem direita do rio Ibicuí; São José, próxima a São Miguel; e Santa Teresa, no local onde esta localizada a cidade de Passo Fundo.
1633 – Surgem outras quatro reduções: Santa Ana, às margens do rio Jacuí; São Joaquim, na serra do Botucaraí; Natividade de Nossa Senhora, entre as vertentes dos rios Ivaí e Jacuí; Jesus-Maria, na margem direita do rio Pardo.
1634 – As últimas duas reduções: São Cosme e São Damião, na margem direita do rio Ibicuí; São Cristóvão, no lugar onde se localiza a cidade de Santa Cruz do Sul.
A redução dos indígenas criou a necessidade de provimento alimentar a fim de que pudesse haver a fixação em locais específicos. Os jesuítas implantaram novas técnicas de produção agrícola e introduziram o gado.
1634 – O padre Cristobal de Mendoza y Orellana (Cristóvão de Mendonça), acompanhado do Padre Pedro Romero, traz para o Rio Grande o gado (Franqueiro), distribuindo vacas e touros entre as reduções. Formaram-se as primeiras estâncias
Extraido do Livro
Manual do Tradicionalismo
Manoelito Savaris