quinta-feira, 29 de março de 2012

Cronologia da história do RS 1822/1841

1822 – A 7 de setembro, o príncipe regente Pedro de Alcântara proclama a independência do Brasil, tornando-se o primeiro Imperador com o título de D. Pedro I.
1824 – Chegam ao Rio Grande do Sul os primeiros imigrantes alemães. Os 38 colonos são enviados para a Real Feitoria do Linho Cânhamo, atual São Leopoldo.
1827 – A 20 de fevereiro, ocorre a Batalha do Passo do Rosário, às margens do rio Santa Maria. O Marquês de Barbacena liderava as tropas brasileiras que depois de cinco horas de combate, retiraram-se do campo de batalha vencidas pelas tropas castelhanas que não perseguiram o Exército Imperial, preferindo retroceder.
1828 – O Estado Oriental do Uruguai alcança a independência após as negociações entre o Império Brasileiro e a Republica Argentina que resultaram na Convenção Preliminar da Paz, assinada em 27 de agosto de 1828.

1835 – A 20 de setembro, eclode a Revolução Farroupilha com a tomada de Porto Alegre pelas tropas lideradas por Onofre Pires e José Gomes Jardim.

1836 – A 11 de setembro, o coronel farrapo Antonio de Souza Netto, após derrotar o caramuru Silva Tavares nos campos do Seival, proclama a República Rio-grandense. No dia 2 de outubro, na Ilha do Fanfa, do rio Jacuí, Bento Gonçalves da Silva é preso com outros líderes farroupilhas. No dia 6 de novembro é instalado o governo da nova República, em Piratini, quando são eleitos o Presidente e os Vice-presidentes. Mesmo ausente Bento Gonçalves foi eleito Presidente.
1837 – Em setembro, com auxilio da maçonaria, Bento Gonçalves foge da prisão, no Forte do Mar em Salvador, Bahia.
1838 – Após a vitória farroupilha na Batalha do Barro Vermelho e a tomada de Rio Pardo, no dia 30 de abril, os farroupilhas prenderam uma banda de música de uma unidade militar imperial e determinaram que o mestre elaborasse um hino para os vencedores. O mestre Joaquim José de Mendanha compôs uma música que foi batizada como Hino Farroupilha, hoje é o Hino Rio-grandense.
1839 – Os farroupilhas organizam uma expedição para tomar Laguna. David Canabarro comanda a expedição que tem o apoio de Giuseppe Garibaldi, comandante da Marinha Farroupilha. Nessa ocasião Garibaldi fez transpor os lanchões Rio Pardo e Republicano, por terra, desde o rio Capivari até a foz do rio Tramandaí. Em 29 de julho foi proclamada a República Catarinense que teve curta duração, pois em novembro laguna foi retomada pelas forças imperiais. Neste mesmo ano os farroupilhas instalam a Capital em Caçapava do Sul, instalando-a em 14 de fevereiro, ali permanecendo até 22 de março de 1840.
1840 – Forma-se outro caminho de tropas, entre as Missões e São Paulo. A trilha não passava mais pelo nordeste gaúcho. De Cruz Alta, o caminho passava por Ijuí, Palmeira das Missões e cruzava a fronteira com Santa Catarina, por Nonoai, seguindo para Chapecó (SC), Guarapuava (PR), Ponta Grossa (PR), Castro (PR) e Sorocaba (SP).
1841 – Depois de perambular em carretas, a capital farroupilha é instalada em Alegrete.

Extraido da Obra
Manual do Tradicionalismo
Manoelito Savaris
Postado por Rogério Bastos às 09:03

quarta-feira, 28 de março de 2012

Chama Crioula - Uma proposta internacional

Vou tentar contextualizar primeiro para nossos Tchênautas sobre a chama crioula. A importancia do fogo, sua simbologia, locais de acendimento e uma proposta que surge de internacionalizar o grande evento simbolico dos festejos dos Gauchos Rio Grandenses.
Uma fogueira sempre mexe com os nossos pensamentos. Um fogo de noite pode significar muita coisa. Pode ser um luau, pode ser magia... Todos nós temos uma história com o fogo. Tem gente que adora. Outros, morrem de medo. Por que será?

Em todos os povos e culturas, o fogo sempre foi associado às forças espirituais. É símbolo da divindade e das chamas do inferno. Ao mesmo tempo, o fogo é, dos quatro elementos da natureza, o mais sutil. Afinal de contas é o único com o qual a gente não pode entrar em contato direto. O fogo é fonte de luz e nos aquece. Mas ninguém pode tomar banho no fogo, respirar fogo ou pegar fogo sem se ferir. O fogo fere porque ele é pura transformação. Nunca é igual, nem a si mesmo.

O fogo aquece nosso coração, ilumina as trevas da Noite e por isso tem importância em rituais de magia, é idolatrado por alguns, serve de inspiração para outros e ainda pode ser considerado símbolo da paixão. Como se vê, o fogo está sempre presente: não só como instrumento da Humanidade para dominar a Natureza, mas como símbolo de nossos próprios sonhos.

Na antiguidade, o fogo era considerado sagrado por muitos povos, incluindo os gregos que tinham uma lenda segundo a qual o fogo teria sido entregue aos mortais por Prometeu que o roubara a Zeus. Devido à importância do fogo, em muitos templos eram mantidas chamas acesas permanentemente. Este era o caso do templo de Hestia na cidade de Olímpia.

Segundo se sabe, a tradição de manter um fogo aceso durante os Jogos Olímpicos remonta à antiguidade, quando se efetuavam sacrifícios a Zeus. Nessas cerimónias, os sacerdotes acendiam uma tocha e o atleta que vencesse uma corrida até ao local onde se encontravam os sacerdotes teria o previlégio de transportar a tocha para acender o altar do sacrifício. O fogo era então mantido aceso durante os Jogos como homenagem a Zeus.

No Rio Grande do Sul, esse fogo simbólico é representado pela Chama Crioula, que nasceu no ano de 1947, em um momento conturbado da historia Brasileira e mundial. Era um período em que os Estados Unidos da América, que havia tirado vantagens da 2ª grande guerra, ditava a moda como centro irradiador das grandes novidades mundiais, espalhando seu capital, seu prestigio, mas principalmente sua cultura que era de “mudar”, “evoluir”, “desenvolver” reproduzir o modismo lançado que invadia a América.
Era o ano de 1947, quando é criado em Porto Alegre, no Colégio Júlio de Castilhos um Departamento de Tradições Gaúchas, com o objetivo de resgatar, preservar e proporcionar a revitalização das coisas tradicionais do Rio Grande do Sul, através da historia gaúcha. Naquele momento, um grupo de jovens ginasianos deste colégio, não ficaram sentados assistindo culturas alternativas invadirem o cerne cultural de nosso estado, e numa atitude de muita responsabilidade, oficiaram o presidente da Liga de Defesa Nacional, manifestando o desejo de fazer o acompanhamento dos restos mortais do General Farroupilha, David Canabarro, que era transladado ao Panteão riograndense, de à cavalo. Uma vez aceito pela Liga de Defesa, o mais difícil foi arregimentar cavalarianos para cumprirem o ato, onde podemos verificar que usar indumentária gaúcha naquele período era quase um “crime” perante a sociedade.
 
Sete de setembro de 1947, os oito jovens liderados por João Carlos D’Avilla Paixão Cortes, fizeram o primeiro desfile nas comemorações da semana da Pátria . Da pira, foi retirada uma centelha do Fogo Simbólico, acendendo o candeeiro crioulo e guardado no Colégio Julio de Castilhos, dando origem à nossa Chama Crioula, que simboliza o apego do gaúcho à sua terra, o seu nativismo, seu telurismo....

Chama Crioula no Rio Grande do Sul - Levantamento:

2001 - Guaíba, na fazenda de Gomes Jardim
2002 - Santa Maria, no centro do estado
2003 - Camaquã, na Chácara das Aguas Belas, de Barbosa Lessa
2004 - Erechim, no Recanto dos Tauras
2005 - Viamão, cidade fundamental na história do RS
2006 - São Gabriel, na Sanga da Bica, onde tombou Sepé Tiarayú
2007 - São Nicolau, 1ª redução e um dos 7 povos das missões
2008 - São Leopoldo, Terra de Colonização Alemã
2009 - São Lourenço, no casarão de Ana, irmã de Bento Gonçalves
2010 - Itaqui, o acendimento volta para a fronteira
2011 - Taquara, cinquentenário da Carta de Princípios

2012 - Venancio Aires - Capital Nacional do Chimarrão

Agora surge uma proposta incrivelmente fantástica... Nas comemorações dos 335 anos da fundação da Colonia do Santíssimo Sacramento, um acendimento de chama crioula internacional. É ou não é uma coisa maravilhosa? Poder ir ao uruguai, conhecer a colonia, viver a história, (fazer compras, ops, esse é efeito colateral), cavalgar no país co-irmão que tanto dizemos fazer parte da nossa cultura pampeana, do Genoma Pampa. O que você acha?
Postado por Rogério Bastos às 21:06

terça-feira, 27 de março de 2012

Presença da CBTG no Festival em Tacuarembó - URUGUAI

 Sr Pedro Couto, da Ordem dos Cavaleiros da CBTG enviou umas fotos do evento qeu participaram em Tacuarembó, no Uruguai.. A Presença de Dorvilio Calderan e dona Loiva, casal  presidente da CITG, valorizou o evento. Acompanhe nas fotos a participação da cavalaria Rio Grandense nos pagos Cisplatinos.
Fotos registram momentos importantes:
1 - Inauguração do monumento onde ficará eternamente acesa a chama crioula na cidade de Piratini, Rs, primeira capital farroupilha.
2 -  Chegando ao final da cavalgada Porto Alegre-Piratini, quando levamos a chama crioula para que nessa cidade fique acesa permanentemente por força de uma lei estadual - participei como comandante.
3 - Em frente ao parque de eventos da cidade de Piratini, no fim da cavalgada.
4 - Cavalgada das praias de S.Catarina - foto perto do Farol de Santa Marta
5 - Certificado Cavalgada para Tacuarembó - participei como comandante.
6 - Cavalgando pela Ruta-5
7 - Chegando a Tacuarembó, República Oriental do Uruguai
Postado por Rogério Bastos às 21:53

segunda-feira, 12 de março de 2012

CITG tem novo Presidente

Em reunião realizada neste último dia 9 de março, na cidade de Tacuarembó – Uruguai, entre a CBTG, a CGA (confederação Gaucha Argentina) e sociedades crioulas do Uruguai, foi escolhida a nova direção provisória da Confederação Internacional da Tradição Gaúcha – CITG.

Como Presidente, foi escolhido o tradicionalista Dorvilio José Calderan (ex-presidente da CBTG), com o próximo Congresso marcado para o mês de outurbo a ser realizado em Porto Alegre.

Representaram a CBTG o Presidente Manoelito Carlos Savaris, o ex-presidente Nei Zardo e a Diretora de Relações Internacionais Loiva Calderan. Na foto acima, da esquerda para a direita : Juan Carlos Balbi (Presidente da Federação Tradicionalista de Entre Rios- AR), Dorvilio Calderan (Presidente da CITG), Manoelito Savaris (Presidente da CBTG), Nei Zardo (Ex-presidente da CBTG e da CITG) e Carlos Arezo Posado (Diretor do Depart. de Cultura da Intendencia de Tacuarembo).
Postado por Rogério Bastos às 05:58

quinta-feira, 8 de março de 2012

Presidente da CBTG em reunião com MTG/SC


Roseni Aparecida Martinelli
Secretária MTG/SC

Presidente da CBTG, Manoelito Carlos Savaris, prepara-se para viajar, pois irá participar de uma reunião com a Diretoria Executiva do MTG/SC  dia 28/03/2012 as 14h. na secretaria do MTG, na Av. Luis de Camões S/N°, Parque de Exposições Bairro Conta Dinheiro, Lages/SC .
Postado por Rogério Bastos às 20:56

quarta-feira, 7 de março de 2012

Rodeio e Congresso do Mato Grosso do Sul

BUENO PESSOAL PASSANDO PRA DIVULGAR O RODEIO ARTISTICO DO MTG/MS

Local:CTG TROPEIROS DA QUERENCIA 
Cidade: CAMPO GRANDE/MS
Quando: 14 E 15 DE ABRIL.OBS: DIA 14 DE ABRIL CONGRESSO DO MTG /MS
DIA 15 DE ABRIL RODEIO ARTISTICO (DANÇAS TRADICIONAIS)
DESDE JA AGRADEÇO A OPORTUNIDADE DE PODER COMPARTILHAR COM TODOS VCS O NOSSO RODEIO ARTISTICO.


Recadinho pelo facebook de
Joao Fernando Fonseca
Postado por Rogério Bastos às 04:08

terça-feira, 6 de março de 2012

Cronologia da história do RS 1762/1821

1762 – Don Pedro Cevallos, governador argentino, invadiu a Colônia do Sacramento retomando-a para a coroa espanhola.

1763 – Cevallos invadiu Rio Grande, tomando, também, o Forte de Santa Tereza e a vila de São José do Norte.

1764 - Portugal proíbe a importação de mulas que eram trazidas da região do Prata o que incentiva a formação dos criatórios no Rio Grande. Portugal e Espanha se encontravam em guerra.

1773 – A 24 de julho, o governador do Continente de São Pedro, José Marcelino de Figueiredo, instala a capital no Porto dos Casais (antigo Porto de Viamão, rebatizado para Porto do Dorneles), trocando-lhe o nome para Porto Alegre.

1776 – Os espanhóis são expulsos de Rio Grande, mas invadem a Ilha de Santa Catarina.

1777 – Portugueses e espanhóis assinaram o Tratado de Santo Ildefonso. Por esse tratado, os espanhóis ficavam com a Colônia do Sacramento e com os Sete Povos das Missões, enquanto que Portugal retomava a Ilha de Santa Catarina e a Vila de Rio Grande.

1780 – Fundada a primeira charqueada, pelo cearense Domingos José Martins, em Pelotas. Os negros escravos entram maciçamente no Estado, para trabalhar nas charqueadas.

1801 – Os rio-grandenses José Borges do Canto, Manoel dos Santos Pedroso e Gabriel Ribeiro de Almeida tomam as Missões, expulsando os espanhóis. Com esta ação o Rio Grande ganha o atual mapa.

1807 - Por Carta de Lei de 19 de setembro, foi criada a Capitania de São Pedro, compreendendo todo o continente ao sul da capitania de São Paulo e ficando-lhe subordinado o governo a Ilha de Santa Catarina.

1809 – A 9 de outubro, toma posse o primeiro governador da Capitania de São Pedro, Dom Diogo Martim Afonso de Sousa Teles de Menezes. Neste ano são criadas as vilas de Santo Antônio da Patrulha e Rio Pardo. Com Rio Grande e Porto Alegre, as duas novas vilas completam os municípios da Província.

1812 – D. Diogo de Sousa, na condição de capitão-general, liderou o Exército Pacificador que tomou o Uruguai com o aparente objetivo de impedir que as lutas no Prata atingissem o nosso território.

1816 – Surge o Caminho Novo da Vacaria, ligando São Paulo às Missões, que cortava as regiões onde hoje se localizam os municípios de Cruz Alta, Passo Fundo, Lagoa Vermelha e Vacaria. De Vacaria ia a Lages (SC) onde se juntava ao Caminho de Viamão.

1817 – Em janeiro, o Tenente-General Carlos Frederico Lecor entrou triunfalmente em Montevidéu.

1821 – A Banda Oriental é incorporada ao Brasil, tomando o nome de Província Cisplatina.

Extraido da Obra
Manual do Tradicionalismo
Manoelito Savaris
Postado por Rogério Bastos às 06:49
Marcadores: História

domingo, 4 de março de 2012

Fandango Gaucho em Danbury

É hora de lustrar o assoalho e engraxar o bigode, porque o Centro de Tradições Gaúchas Amigos do Rio Grande traz o Primeiro Fandango Gaúcho de Danbury. Amarra teu pingo e te abanca, porque vai ter churrasco, chimarrão e muita música. Venha ver como se dança e pratique com os gaúchos os passos das músicas tradicionais do Rio Grande do Sul.  Sempre tem um taura pachola para te ensinar os simples passos da vaneira ou fazer um sarandeio em um chamamé cortado, ou quem sabe uma valsa tangueada.


Te esperamos os viventes no dia 17 de março do corrente, a partir das 8 da noite, no Art’s & Party’s.

Ingressos antecipados tem brinde, informe-se no fone (203) 449-4860 ou no Facebook CTG Amigosdoriogrande.


Um quebra-costelas do tamanho do Brasil!!!!

José Sarmento
CTG Amigos do Rio Grande
Postado por Rogério Bastos às 18:50
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